12 de out. de 2009

Era Tudo

(...) não entendo nada. Era uma verdade tão indubitável que tanto seu corpo como sua alma vergaram-se ligeiramente e assim ela repousou um pouco. Naquele instante era apenas uma das mulheres do mundo, e não um eu, e integrava-se como para uma marcha eterna e sem objetivo de homens e mulheres em peregrinação para o Nada. O que era um Nada era exatamente o Tudo.

4 comentários:

  1. Soy una admiradora de la obra de Clarice..su misterio...

    felicitaciones x el blog!

    Saludos desde Argentina.

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  2. Adoro essa subjetividade...
    Adoro a forma de Clarice ser clara tão escuramente...

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  3. E ela escrevia só pra nos mostrar que tudo está certo, que estamos todos certos. Independente das coisas erradas e desfeitas, das maldades e crueldades da vida, porque na verdade caminhamos, como ela disse, para um nada, mas é um nada que é nosso tudo, e isso é extremamente certo.
    Adorei aqui!
    Beijos :*

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  4. Como eu amo esse blog! Parabééns meninas,a Clarice merece todo esse reconhecimento!

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