Eu me dou melhor comigo mesma quando estou infeliz: há um encontro. Quando me sinto feliz, parece-me que sou outra. Embora outra da mesma. Outra estranhamente alegre, esfuziante, levemente infeliz é mais tranqüilo.
Tenho tanta vontade de ser corriqueira e um pouco vulgar e dizer: a esperança é a última que morre.
De início, imagino que quem ler esse trecho de Clarice, se espanta. Mas, quando a ideia é digerida, passa a ser verdade. Por muitas vezes me senti assim. Ainda me sinto. Minha essência só pode ser contemplada em um momento de leve infelicidade.
ResponderExcluirMuito bom o blog!